Um arquivo fantasmagórico - Obra de arte digital navegável
Uma instalação de navegador que materializa o "duplo corpo do médium" de Debray como um ecossistema digital em erosão contínua.
"O médium possui um duplo corpo: visível e invisível" - Régis Debray
A obra se apresenta como um arquivo de textos teóricos que se desmaterializam e recombinam em tempo real, explorando as tensões entre transmissão e apagamento na digitalidade.
Através da interação vocal, o espectador influencia diretamente o metabolismo digital do arquivo, decidindo entre preservar o conhecimento teórico ou assistir sua transformação em dados em tempo real.
Corpo Visível: O usuário navega por um arquivo submerso onde trechos dos teóricos são renderizados como geometrias flutuantes.
Corpo Invisível: Um algoritmo de "metabolismo digital" corrói progressivamente os textos, substituindo palavras por:
A experiência evolui de textos teóricos preservados para dados corrompidos em tempo real, dependendo da interação do público.
DEBRAY (Transmissão): A transmutação permanente ecoa o "duplo corpo" - forma estável (teoria) vs. matéria instável (transmissão digital).
SALGADO (Digitalidade): A erosão controlada critica a ilusão de permanência nos arquivos digitais e revela as camadas políticas dos dispositivos técnicos.
SANTOS (Geografia): A recombinação aleatória reflete as novas topologias do espaço digital.
MANAÍRA & ROCHA (Humanidades Digitais): A obra representa as práticas de ressignificação latino-americana na galáxia digital.
MACHADO (Arte e Mídia): Explora as distinções entre arte como expressão e mídia como transmissão na era digital.
O público pode influenciar o metabolismo digital através da voz:
Clique nos fragmentos para ver versões "fantasmas" dos textos originais antes da corrosão.
💡 Use fones de ouvido para melhor experiência e permita o acesso ao microfone quando solicitado.